Quem sou eu

Minha foto
Brazil
O Núcleo Estadual de Educação de Jovens e Adultos e de Cultura Popular Felipe Roberto Sehn iniciou suas atividades no mês de dezembro de 2002. Localiza-se na Rua Epitácio Pessoa, n° 380 no município de Carazinho/RS (telefone: 054 – 33312271). O Regimento organiza a identidade do Núcleo para a oferta e certificação via exames fracionados que visa garantir a certificação de jovens e adultos no Ensino Fundamental e Médio via exames fracionados. O principal objetivo dos exames fracionados é avaliar as habilidades e competências básicas de jovens e adultos que não tiveram oportunidade de acesso à escolaridade na idade regular. Dessa forma, o participante se submete a uma prova e, alcançando a média mínima exigida, obtém a certificação de conclusão daquela etapa educacional. São oferecidas no Núcleo aulas de apoio, para os estudantes que assim desejarem, nas diferentes áreas do conhecimento.

EM - ÁREA I

 

NEEJA FELIPE ROBERTO SEHN

Área I – Língua Portuguesa

Professora: Vânia Maria Tavares Ferrreira

MORFOLOGIA: RETOMADA DOS SUBSTANTIVOS PRIMITIVOS


Substantivos primitivos
 devem ser entendidos sob o prisma da formação das palavras, pois eles possuem radicais diretamente importados das línguas-mães, não apresentam afixos e, em vista disso, são capazes de dar origem a outros termos, os quais são chamados de derivados. 

O caráter nominal dos substantivos propicia a essa classe exercer diversas funções sintáticas, como de sujeito, predicativo, adjunto, entre outros. É importante observar que, no que toca à estrutura, os substantivos podem ser, ainda, simples ou compostos e, no que se refere à extensão ou abrangência, figuram comuns ou próprios, concretos ou abstratos, coletivos.

O que é substantivo primitivo?

Inicialmente, deve-se saber que substantivo é a classe gramatical responsável por nomear os seres em geral, como objetos, pessoas, lugares, qualidades, acontecimentos, fenômenos da natureza, entre outros. Essa função de imputar formas fonéticas e gráficas ao que cerca as pessoas leva ao questionamento sobre as palavras serem ou não as primeiras de seu campo semântico.

Com base nisso, nasce o conceito de substantivos primitivos, o qual se pauta na ideia de que eles são os primeiros que surgem em relação aos demais da mesma classe gramatical. Portanto, são responsáveis por emprestar seus radicais (partes que carregam o sentido, elementos não fragmentados) às palavras que compartilham com eles alguns aspectos.

Os substantivos primitivos podem dar origem a diversos outros por meio de derivação.

Uso do substantivo primitivo

Não só o substantivo primitivo mas também o derivado desempenham determinadas funções sintáticas. Observe-as:

·         Sujeito: uma ou mais palavras que, além de orientarem como o verbo deve ser conjugado (concordância verbal), são responsáveis por identificar o ser a respeito do qual se expõe algo.

            Exemplo: A casa ruiu.

·         Objeto direto: termo da oração que, ao vincular-se ao verbo transitivo direto (aquele que não é acompanhado por preposição), completa o sentido do verbo, representando o alvo, o destinatário, o resultado, o paciente.

            Exemplo: Eu comi carne.

·         Objeto indireto: termo da oração sempre precedido por preposição e que adiciona uma informação ao verbo transitivo indireto.

            Exemplo: O empregador pagou o salário aos empregados.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

·         Predicativo: termo que, intermediado pelo verbo, estabelece uma conexão com o sujeito ou com o objeto a fim de qualificá-lo, caracterizá-lo.

            - do sujeito:

            Exemplo: Maria é professora.

            - do objeto:

            Exemplo: Eram capazes de chamar-me sacristão.

·         Complemento nominal: termo que se vincula a substantivos abstratos, adjetivos e advérbios de maneira a tornar o sentido deles completos.

            Exemplo: A jornalista apresentou denúncia contra o político.

·         Adjunto adverbial: termo que se associa ao verbo para determinar uma circunstância.

            Exemplo: Ele cortou a mão com uma faca.

·         Agente da passiva: ocorre quando há voz passiva, ou seja, quando há uma mudança de posição entre o sujeito e o objeto. Nesse sentido, o agente da passiva é o que pratica a ação verbal.

            Exemplo:

Voz ativa    A chuva estragou o telhado.

               Sujeito agente                Objeto

Voz passiva     O telhado foi estragado pela chuva

                 Sujeito paciente                     Agente da passiva

 

·         Aposto: elemento empregado para explicar, enumerar, resumir ou especificar um termo. Exemplo: As duas, mãe e filha, participaram da festa.

·         Vocativo: termo utilizado para marcar o nome ou outra forma de tratamento numa interlocução direta.

            ExemplosAna, faça a tarefa!

            Garçom, por favor, um copo d´água.

·         Adjunto adnominal: termo utilizado para especificar o núcleo do nome presente em diversas funções sintáticas, como sujeito, objeto, adjunto adverbial, agente da passiva, entre outros.

            Exemplo: As iluminarias da Turquia são belas.

Há que se observar que os substantivos primitivos, além de exercerem esses papéis sintáticos,  emprestam seus radicais para que novas palavras sejam construídas, conforme se constata a seguir:

 

Diferenças entre substantivo primitivo e derivado

Substantivos primitivos

Substantivos derivados

Terra

Terreno

Bom

Bondade

Prefeito

Prefeitura

A distinção entre substantivos primitivos e derivados é observada por meio das formações e estruturas presentes em cada um deles. Assim, há que se perceber que, nos primeiros, o radical, seja de origem grega, seja de origem latina, no caso da língua portuguesa, é o único elemento que permanece, independentemente de ter sofrido alterações no decorrer do tempo.

Diante disso, constata-se que a perpetuação de afixos não ocorre. Tal configuração não se manifesta nos segundos, pois eles, além de já terem um radical incorporado de uma palavra do mesmo idioma, são envolvidos por prefixos e sufixos.

Exemplo:

·         Palavra primitiva à livro (origem latina, libru). Perceba que o radical sofreu uma modificação de libr- para livr-mas não houve acréscimo de afixos.

·         Palavra derivada à livraria = livr + aria.

Tipos de substantivo

·         Comum: identifica, de maneira geral, os seres de uma espécie, os objetos, os acontecimentos naturais, as abstrações.

Exemplos: carro, carinho, chuva.

·         Próprio: relativo a um ser determinado.

Exemplos: João, São Francisco (nome da cidade)

·         Simples: contém apenas um radical.

Exemplos: maçã, óculos, placa.

·         Compostos: há dois ou mais radicais no corpo da palavra.

Exemplos: guarda-chuva, bem-te-vi, aguardente (água + ardente).

·         Concreto: nomeia seres de existência própria, independentemente de estarem inseridos num plano real ou imaginário.

Exemplos: apontador, fada (entidade), Fortaleza (cidade), Anvisa (instituição).

·         Abstrato: expressa qualidades, sentimentos, ações, sensações, estados.

Exemplos: ambição, gula, choro, alegria, velhice, frio.

 1 Escolha a alternativa que não apresenta um substantivo primitivo:

A) Jardim

B) Ódio

C) Marinheiro

D) Bruxa

 2 Analise as considerações a seguir e marque a alternativa correta:

A) Se o substantivo é primitivo, não há possibilidade de que ele também seja comum.

B) Os substantivos derivados dão origem aos primitivos.

C) Substantivos primitivos não podem desempenhar a função sintática de adjunto adnominal nas orações.

D) A diferença entre substantivos primitivos e derivados reside na formação e estrutura de cada uma dessas subclasses gramaticais.

Resolução

1 C, pois a palavra primitiva é “mar”.

2 D. Nada impede que um substantivo primitivo seja comum e desempenhe a função de adjunto adnominal. Além disso, houve uma inversão na alternativa B e uma normalização equivocada na alternativa E.                             

  É curioso mencionar, mas o fato é que a literatura praticada nos países de língua portuguesa , com exceção de Brasil e Portugal, nem sempre é escrita na língua de Camões. 

Exemplo disso são os autores de Cabo Verde, Guiné-Bissau e Timor, onde há tradições fortes de literatura em outras línguas que não o português. Ao mesmo tempo, com a recente adoção do português como língua oficial pela Guiné Equatorial, este país não produziu coisa alguma em português, sendo que boa parte de sua produção literária está em língua espanhola, e pior, permanece na sua totalidade ainda não traduzida para o português. Ao mesmo tempo, a língua portuguesa está espalhada pelo globo, e não apenas contida dentro da entidade política conhecida como país. Assim, há importantes escritores dentro das letras portuguesas em Goa, estado indiano, Galiza, parte integrante do estado espanhol, Macau, território especial chinês, e ainda encontramos tradições literárias históricas no Sri Lanka, Malásia, Indonésia, Índia, ilhas do Caribe holandês e mesmo na Guiné Equatorial.

Leia a seguir o texto informativo sobre o autor e o poema e responda as questões

José João Craveirinha Cidadão da Resistência antifascista, moçambicano, esteve preso durante 4 anos por lutar contra o colonialismo na sua pátria. Escritor de poemas e contos, homem de extraordinária humildade, gostava de se dizer aprendiz de poeta.

Nasceu a 28 de maio de 1922, na então Lourenço Marques (Maputo), e faleceu a 6 de Fevereiro de 2003 em Joanesburgo, África do Sul. A sua família partiu para Moçambique em 1908, e José Craveirinha iria nascer no bairro da Mafalala e estudar na escola .Filho de um algarvio de Aljezur que fazia versos, aos 8 anos de idade José Craveirinha recitava Camões. Ainda adolescente, começou a frequentar a Associação Africana. Pelos vinte anos iniciou a sua carreira como jornalista no “O Brado Africano”, e a partir daí colaborou em diversos órgãos de informação, em Moçambique.

Fez campanha contra o racismo no Jornal Notícias, onde trabalhava. Teve um papel importante na vida da Associação Africana, na década de 50, e foi seu presidente. Em 1958, começou a trabalhar, também, na Imprensa Nacional, mas continuou no Notícias até à fundação do jornal A Tribuna, em 1962.

Entre 1964 e 1968, José Craveirinha esteve preso pela PIDE. Militante da FRELIMO, envolvido na luta pela independência de Moçambique, já era poeta publicado quando a PIDE o acusou de actividades subversivas e o mandou para a prisão durante 4 anos, em dois processos que envolveram também Malangatana e Rui Nogar.

Foi o primeiro presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação dos Escritores Moçambicanos, entre 1982 e 1987.

Iniciou-se cedo na escrita literária, mas a sua poesia demorou a ser publicada. Em Lisboa, a primeira obra a surgir foi Xigubo, em 1964, editada pela Casa dos Estudantes do Império. A partir de determinada altura, a consciência política do autor passou a refletir-se em obras como O Grito e O Tambor.

A sua obra é fortemente marcada por um carácter popular e moçambicano. Assume na poesia a sua oposição ao colonialismo e ao regime de Salazar. Juntamente com Noémia de Sousa, sua companheira, sua musa inspiradora e também ela poeta, criou o movimento Negritude, influenciado pelo neo-realismo português. A exaltação dos valores africanos contra o racismo da metrópole era o ponto comum das suas produções intelectuais.

Os seus tempos de cárcere serão recordados em Cela 1, livro de poesia lançado em 1980, dezasseis anos depois de o ter escrito.

Vice-presidente do Fundo Bibliográfico de Língua Portuguesa, escritor galardoado com o prémio “Vida Literária” da Associação de Escritores Moçambicanos, foi homenageado no dia 28 de maio de 2002, na sequência da iniciativa do governo moçambicano em consagrar o ano de 2002 a José Craveirinha.

 Agora leia o poema

QUERO SER TAMBOR

Tambor está velho de gritar

Oh velho Deus dos homens

deixa-me ser tambor

corpo e alma só tambor

só tambor gritando na noite quente dos trópicos.

 

Nem flor nascida no mato do desespero

Nem rio correndo para o mar do desespero

Nem zagaia temperada no lume vivo do desespero

Nem mesmo poesia forjada na dor rubra do desespero.

 

Nem nada!

Só tambor velho de gritar na lua cheia da minha terra

Só tambor de pele curtida ao sol da minha terra

Só tambor cavado nos troncos duros da minha terra.

 

Eu

Só tambor rebentando o silêncio amargo da Mafalala

Só tambor velho de sentar no batuque da minha terra

Só tambor perdido na escuridão da noite perdida.

 

Oh velho Deus dos homens

eu quero ser tambor

e nem rio

e nem flor

e nem zagaia por enquanto

e nem mesmo poesia.

Só tambor ecoando como a canção da força e da vida

Só tambor noite e dia

dia e noite só tambor

até à consumação da grande festa do batuque!

Oh velho Deus dos homens

deixa-me ser tambor

só tambor!

Questões

1) Como a musicalidade esta expressa no poema ?  Comente.

2) No poema o autor opõem ideias sobre o quer se e o que não quer ser.

a) O que o eu lírico quer ser?

b) o que o eu lírico não quer ser?

     3) O que representa o tambor para a cultura africana e especificamente dentro do contexto do poema ?

    4) O desejo de ser um tambor revela, por parte do eu lírico, uma dimensão, ou ideia, pessoal ou coletiva? Explique com elementos do texto.

 

LÍNGUA INGLESA ENSINO MÉDIO

Pronomes Pessoais em Inglês   pronomes pessoais em inglês (personal pronouns) são usados para indicar pessoas, lugares e objetos nas frases. Além dessa classificação, os pronomes em inglês também podem ser:

·possessivos (possessive pronouns)

·demonstrativos (demonstrative pronouns)

·reflexivos (reflexive pronouns)

·indefinidos (indefinite pronouns)

·relativos (relative pronouns)

·interrogativos (interrogative pronouns)

Classificação dos personal pronouns

Os pronomes pessoais em inglês são classificados em:  

Subject Pronouns: equivalentes aos pronomes pessoais do caso reto em português, eles funcionam como sujeitos que praticam a ação verbal.   Normalmente, surgem no início da frase antes de verbos ou preposições. Em relação ao grau, eles são utilizados no singular (I, you, he she, it) e no plural (we, you, they). Possuem três gêneros: masculino, feminino e neutro. O gênero neutro refere-se a lugares, animais, objetos, sentimentos, ideias, etc. Observe abaixo a tabela de pronomes que funcionam como sujeitos.

Subject Pronoun

Tradução

I

eu

You

você, tu

He

ele

She

ela

It (neutro)

ele, ela

We

nós

You

vocês, vós

They

eles, elas




Object Pronoun

Tradução

Me

me, mim, comigo

You

te, ti, lhe, você, contigo

Him

ele, lhe, o, lo, no

Her

ela, lhe, a, la, na

It

ele, ela, o, a, lhe, lo, la, no, na

Us

nós, nos, conco

You

vocês, convosco, lhes, los, nos, os, as

Them

eles, elas, os, as, los, las, nos, nas, lhes

 Artes Ensino Médio

 

Professora Natália Cabral

Sequência didática nº 1

Conteúdo: Arte moderna

Vamos nos orientar no tempo-espaço? você já ouviu falar em arte moderna? Sabe em que ano ela estourou no Brasil? A arte moderna estourou no Brasil nos anos 20, tendo sua primeira exposição em 1913, onde o Artista lituano Lasar Segall expôs suas obras na cidade de São Paulo, você pode pensar que esse cara aí foi o pioneiro da arte moderna no Brasil, mas NÃO, o pioneiro, ou melhor A pioneira da arte moderna no Brasil foi a paulista Anita Malfatti, em uma exposição nada convencional de arte moderna, a artista foi duramente criticada em sua época, uma das mais duras críticas que ela recebeu veio do escritor Monteiro Lobato, que na época chegou a chamá-la de LOUCA em periódicos nacionais, nanananana por essa eu não esperava hein seu Lobato! Desmerecendo uma mulher, que feio! E o motivo disso tudo? Anitta pensava a sua frente e trazia para o Brasil algo novo, algo que o mundo estava começando a ver, Anitta foi uma mulher muito inteligente e pensando na época em que ela arriscou fazer uma exposição de arte moderna, ela também foi muito corajosa, pensemos o seguinte: Atualmente as mulheres ainda sofrem represálias, não somente no mundo das artes, como em outras profissões também.

A Arte moderna surgiu após a criação da câmera fotográfica, pense o seguinte: antes de existir câmera fotográfica as obras de arte retratavam as coisas de forma quase perfeita, toda pintura ou manifestação artística era produzida com a intenção de reproduzir tudo o mais próximo da realidade, só que, inventaram a câmera, então essa obrigação de reproduzir a realidade acabou, com isso surgiu o movimento modernista, agora os artistas estão livres para pintarem suas obras, isso resultou em obras com altos questionamentos sociais e a descaracterização da realidade.

 

Vamos olhar as obras polêmicas da Anita Malfatti?

 

A boba:


O homem Amarelo



ATIVIDADES

1.             Em que ano houve a primeira exposição de arte moderna no Brasil?

2.             Quem foi a pioneira da arte moderna no Brasil?

3.             Em que ano Anita Malfatti Fez sua primeira exposição de arte moderna no Brasil?

4.             Quando surgiu a arte moderna?

O que acontece com os artistas com o movimento da arte moderna?


Nenhum comentário:

Postar um comentário