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O Núcleo Estadual de Educação de Jovens e Adultos e de Cultura Popular Felipe Roberto Sehn iniciou suas atividades no mês de dezembro de 2002. Localiza-se na Rua Epitácio Pessoa, n° 380 no município de Carazinho/RS (telefone: 054 – 33312271). O Regimento organiza a identidade do Núcleo para a oferta e certificação via exames fracionados que visa garantir a certificação de jovens e adultos no Ensino Fundamental e Médio via exames fracionados. O principal objetivo dos exames fracionados é avaliar as habilidades e competências básicas de jovens e adultos que não tiveram oportunidade de acesso à escolaridade na idade regular. Dessa forma, o participante se submete a uma prova e, alcançando a média mínima exigida, obtém a certificação de conclusão daquela etapa educacional. São oferecidas no Núcleo aulas de apoio, para os estudantes que assim desejarem, nas diferentes áreas do conhecimento.

EM - ÁREA I

 

 

ÁREA I – ENSINO MÉDIO

ATIVIDADE DE LÍNGUA PORTUGUESA E REDAÇÃO

PROFESSORA – Vânia Maria Tavares Ferreira

 

 

Leia o texto que segue para responder às questões.

 

“A velha contrabandista

 Stanislaw Ponte Preta (1923-1968

 

  Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.

  Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:

  – Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?

 

  A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo, e respondeu:

  – É areia!

 

  Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.

  Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.

  Diz que foi aí que o fiscal se chateou:

  – Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.

  – Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:

  – Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?

  – O senhor promete que não “espáia”? – quis saber a velhinha.

  – Juro – respondeu o fiscal.

  – É lambreta.

                                                                            (Primo Altamirando e elas, 1975.)

 

 

 

 

 

1.Na crônica, a velhinha é caracterizada, sobretudo, como

 a) distraída.

 b) agressiva.

 c) astuta.

 d) mentirosa.

 e) atrapalhada.

 

2. Pode ser flexionado quanto a gênero (feminino, masculino) o seguinte termo:

a) “fiscal”.

b) “maldito”.

c) “lambreta”.

d) “nada”.

e) ''desconfiar”.

 

3. Em “Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente.” (6° parágrafo), o termo destacado pode ser substituído, sem prejuízo para o sentido do texto, por:

a) rancoroso.

b) entusiasmado.

c) hesitante.

d) envergonhado.

e) autoritário.

 

4. O que a velhinha carregava dentro do saco, para despistar o guarda?

 

5. O que o autor quis dizer com a expressão “tudo malandro velho”?

 

6.  Leia o quarto parágrafo e responda:

Quando o narrador citou os dentes que “ela adquirira no odontólogo”, a que tipo de dentes ele se referia?

 

 

7. O fiscal convenceu-se da “inocência” da velhinha, após verificar que no saco só tinha areia?  Justifique sua resposta escrevendo:

a) o que ele pensou;

b) o que ele fez depois.

 

8. Explique com suas palavras qual foi o truque a velhinha ara enganar o fiscal.

 

 

09. Se você fosse ...

a) ... um promotor, que acusações faria contra a velhinha?

b) ... um advogado, como defenderia a velhinha?

 

10. A história foi narrada na linguagem culta ou popular? Aponte elementos que justifique sua resposta.

 

 

 

 

 

II PARTE: Redação:

Sugestões para a redação, que deverá ser escrita no mínimo (25) linhas, máximo (35) linhas.

1.    Continuando a história

Imaginem o que a velhinha fez depois que revelou o segredo ao fiscal. Escrevam uma continuação ainda mais surpreendente que a do autor no final.

 

2.    Hipóteses fantásticas

Abaixo há três hipóteses. Escolham uma delas para criar uma história. Pode ser surrealista (estranha) ou engraçada, com situações inéditas. Não se esqueçam de lhe dar um título sugestivo.

 

• O que aconteceria se ...

a) ... a velhinha, na verdade, fosse um extraterrestre?

b) ...a velhinha acordasse no “xilindró” (cela da prisão)?

c) ... a velhinha fosse um fiscal disfarçado, só para testar a honestidade dos fiscais da Alfandega?

LITERATURA

Olá estudantes! Seguem algumas características do período literário conhecido como Romantismo no Brasil.

Romantismo (seculo XIX) é o período literário que veio depois do Arcadismo (século XVIII) e é dividido em três fases: Primeira Geração (Indianismo), Segunda Geração (Ultrarromantismo) e Terceira Geração (Condoreirismo). De modo geral, o Romantismo é caracterizado pela subjetividade, pela emoção, pelo sentimentalismo e pelo lirismo (à grosso modo, tudo isso é a mesma coisa). Ou seja: os escritores românticos escreviam de modo mais emotivo e sentimental, explorando as emoções e o drama humano. A primeira fase dá destaque ao nacionalismo e ao índio (símbolo brasileiro), a segunda fase explora o drama humano, investigando o próprio "eu" (é uma fase mais dramática e depressiva) e a terceira fase explora a temática social. 

Primeira Geração (Indianismo)

No século XIX, o Brasil finalmente deixou de ser colônia de Portugal e conquistou a sua independência. Sendo assim, surgiu o desejo de fazer com que a nossa produção literária ficasse, de fato, mais "brasileira", afastando-se da literatura europeia e ganhando características mais próprias, ou seja: ficando mais nacional. Afinal, o Brasil agora é independente e precisa de uma literatura própria, precisa construir a sua cultura. Surgiu, então, a primeira fase do Romantismo, que era o Indianismo (Primeira Geração), que tinha como característica valorizar e exaltar tudo o que o Brasil tinha de bom: exaltação do índio (daí vem o nome "indianismo"), da natureza, da liberdade, além da presença do forte espírito patriótico (nacionalismo ufanista). Destacam-se nesse período: Gonçalves Dias (que escreveu Canção do ExílioI-Juca-Pirama e Os Timbiras) e Gonçalves de Magalhães (que escreveu Suspiros Poéticos e Saudades, obra que iniciou o Romantismo no Brasil).

Exemplo de texto indianista:

Canção do Exílio 
(Gonçalves Dias)

Minha terra tem palmeiras

Onde canta o sabiá 
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá

Nosso céu tem mais estrelas

Nossas várzeas tem mais flores
Nossos bosques têm mais vida
Nossa vida mais amores

 

Esse poema foi escrito quando o poeta estava em Portugal. Portanto, o poema retrata a saudade do Brasil, exaltando suas características (palmeiras, sabiá, várzeas, flores, bosques, etc). 

Na prosa, quem se destacou foi José de Alencar, que era um romancista "completo": escreveu romances históricos, indianistas, urbanos e regionalistas. É o autor de Iracema, grande obra do período. 

Também podemos destacar Joaquim Manoel de Macedo (autor de "A Moreninha") e Manuel Antônio de Almeida (autor de "Memórias de um Sargento de Milícias"). 

Segunda Geração (Ultrarromantismo)

Ultrarromantismo é a segunda fase do Romantismo e é caracterizado pela influência do poeta britânico George Byron, que aborda temas depressivos e pessimistas, como a morte, a dor, o amor não correspondido, o tédio, a tristeza profunda, o individualismo, o saudosismo, o excesso de sentimentalismo, entre outros. Por isso, essa geração de poetas é conhecida como "Mal do Século". No Brasil, os principais autores foram: Álvares de AzevedoCasimiro de Abreu e FagundesVarella. Os poetas eram ultrarromânticos, ou seja: eles eram "ultrasentimentais", "ultraemotivos", "ultrasubjetivos".  Isso significa que eles eram bem emotivos e sentimentais.

Veja, agora, um trecho de um texto ultrarromântico.

Cântico do Calvário
(Fagundes Varela)

Mas não! Tu dormes no infinito seio 
Do Criador dos seres! Tu me falas 
Na voz dos ventos, no chorar das aves, 
Talvez das ondas no respiro flébil! 
Tu me contemplas lá do céu, quem sabe, 
No vulto solitário de uma estrela, 
E são teus raios que meu estro aquecem! 
Pois bem! Mostra-me as voltas do caminho! 
Brilha e fulgura no azulado manto, 
Mas não te arrojes, lágrima da noite, 
Nas ondas nebulosas do ocidente! 
Brilha e fulgura! Quando a morte fria 
Sobre mim sacudir o pó das asas, 
Escada de Jacó serão teus raios 
Por onde asinha subirá minh'alma.

Terceira Geração (Condoreirismo)

O Condoreirismo foi a terceira fase do Romantismo e tinha como característica a questão social: abolicionismo da escravidão, liberdade, republicanismo. O abolicionismo foi um tema de destaque nesse período, sendo bem explorado por Castro Alves (conhecido como o "poeta dos escravos"), que escreveu Navio Negreiro e Espumas Flutuantes.

"Condoreirismo" vem de "condor", uma ave que tem uma visão ampla. Portanto, os escritores do período também agiam como condores, pois tinham uma visão ampla e conseguiam enxergar a realidade social e seus problemas. Outra característica é que o amor é realizado: o homem não fica mais idealizando sua musa inatingível (como ocorria antes), não ocorre mais o "amor platônico". Dessa vez, a mulher é algo muito mais real e a poesia é muito mais erótica.Essa fase já começa a apresentar alguns elementos de transição para os próximos períodos da Literatura Brasileira: o Realismo e o Naturalismo.

 LÍNGUA INGLESA ENSINO MÉDIO            PROFESORA :ROSIMAR OLIVEIRA 

1) Selecione a forma correta para preencher as frases: 

 A) I _____ Brazilian and I live in Curitiba.

 is

 are

 am

 

 B) _____ you talking to me?

 Are

 Is

 Am

C) What _____ Sheila doing?

 are

 is

 am

 

 D) My dog _____ playing in the garden.

 are

 am

 is

 

 E) The doors _____ closed.

 is

 are

 am

2) Analise e selecione as formas corretas para completar as frases: 

 A) I _____ from England and Erika _____ from Japan.

 is - am

 are - is

 am - is

 

B) My friend _____ a doctor and my brothers _____ lawyers.

 is - are

 is - is

 are - is

 

 C) _____ Kelly crying or _____ Phillip?

 is - are

 is - is

 are - is

 

 D) My mother _____ making a party and Susan and Gregory _____ invited to join.

 are - is

 is - is

 is - are

 

 E) It _____ raining outside, but the kids _____ playing there, while I _____ here inside.

 is - is - are

 is - is - am

 is - are - am

 

 

 

3) Passe as frases para a forma negativa (use as formas contraídas): 

 

A) Kevin is playing soccer

 B) Deborah and Clark are getting engaged.

 

 

 

C) I am planning my future.

 

D) The girls are studying English.

 

 

 E) The houses are all painted in blue.

 

 

 4) Passe as frases para a forma interrogativa: 

 

A) I am correct about it.

 

 B) You are the teacher's son.

 

 

 

C) The cellphone is brand new.

 

 D) Antonina city is really beautiful.

 

 

GABARITO DAS QUESTÔES OBJETIVAS.

 

Questão nº01

a) am          b) are      c) is     d) is        e) are

 

Questão nº02

a) am-is       b) is-are   c) is-is    d)  is-are          e) is-are-am

 

 

BOM TRABALHO!!!!

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